Desfralde: primeiros passos

Estamos vivendo momentos de muitas emoções e muitas transformações lá em casa.

É desmame, criança falando tudo melhor do que a mãe, filha mostrando que sabe o que quer e o que não quer (terrible two?!) e, agora, o desfralde.

Confesso que ficamos um pouco perdidos sobre o tempo certo de iniciar esse processo com Isabela e Laura.

Alguns meses atrás, herdamos um piniquinho do Samuca, priminho das meninas, e desde, que ele chegou lá em casa, as meninas ficaram muito curiosas, pedindo para usar e para tirar a fralda. Só que nunca saiu nenhum xixizinho ali, só no chão mesmo. rs

Apesar dessa curiosidade toda, não pareceu que aquele era o momento certo para iniciar o desfralde porque as meninas não davam muitos sinais e sequer tinham completado dois anos.

Hoje, aos dois anos e dois meses das meninas, já percebemos alguns sinais que parecem indicar que o tempo para começar o desfralde chegou.

Elas tem se incomodado com a fralda, sobretudo quando fazem cocô; algumas vezes, ao fazer xixi, também reclamam e pedem para trocar. Estão sempre querendo tirar a fralda e andar peladas por ai (o sangue indígena está mais forte naquelas veias. rs). Sempre avisam quando vão fazer cocô e agacham para facilitar todo o processo. Muitas vezes, a noite, acordam com a fralda sequinha, zero xixi. Os horários do cocô são bastante previsíveis e, à exceção de quando estão doentinhas ou um pouco desarranjadas, acontece sempre nos mesmos momentos do dia.

Foi então que começamos a nos preparar para colocar em prática o desfralde.

Renovamos o estoque de calcinhas, já que elas serão as melhores e mais sujas amigas do momento. A ideia é deixar as meninas apenas de calcinha em casa e ver como se comportam.

Compramos vários livrinhos com historinhas para ajudar a contextualizar esse momento de maneira lúdica e ajudando as duas a entender o que acontece na fralda e o que fazer fora dela.

Os nossos escolhidos foram:
O que tem dentro da sua fralda? Guido Van Genechten
Pipo e Poli. A poça. Axel Scheffler
Da pequena toupeira que queria saber quem tinha feito cocô na cabeça dela. Werner Holzwarth
Cadê o meu penico? Mij Kelly

Recebemos também indicação do livro Um presente incrível, de Guido Van Genechten, mas não encontramos para comprar nem com reza braba.

Já temos um penico, da marca Burigotto.

E agora um redutor de assento para o vaso.

Pensamos nas duas opções porque são duas crianças e podem haver conflitos; além disso, as meninas podem se adaptar melhor a um ou outro, o que apenas a evolução do processo dirá.

Começaremos o desfralde com a certeza de que o tempo dele será ditado pelas meninas. Não queremos forçar nada, nem acelerar nenhuma transição. Se for preciso manter a fralda por mais um tempo, que seja assim.

De todas as dicas sobre desfralde que li, a mais importante foi respeitar e esperar o tempo da criança. E disso não vamos abrir mão…

Quer saber mais sobre desfralde? Acesse os outros posts sobre o assunto:

Evoluindo no Desfralde Diurno

15 dicas práticas para o desfralde

8 comentários sobre “Desfralde: primeiros passos

  1. Sou mãe de gêmeas Ávila e Alice, de um ano e 10 meses, tá muito difícil preciso desfraldar pq as despesas dobraram elas crescendo e tudo perde rápido.
    Me ajude rsrs.

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    1. Oi, Marlene! Escrevemos alguns posts sobre desfralde no blog. Dá uma olhada! Podem te ajudar:
      https://maedegemeas.com/2017/05/23/evoluindo-no-desfralde-diurno/
      https://maedegemeas.com/2017/06/02/15-dicas-praticas-para-o-desfralde/

      Suas gêmeas podem ainda ser um pouco novinhas para desfraldar. Normalmente o processo acontece depois dos 2 anos, podendo ser bem depois. É que o mais importante é observar os sinais que a criança dá de q está preparada para sair das fraldas por ter controle do xixi/cocô. Não é meramente um processo de condicionamento, a criança precisa estar neurologicamente pronta para isso. Fazer algo forçado por uma necessidade externa pode não ser o mais saudável para suas meninas e até pode surtir alguma dificuldade futura. Vá observando os sinais que elas vão te dar a respeito disso.
      Qualquer coisa, estamos aqui.
      Um abraço, com carinho.
      Priscila

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