Quando se tem filhos, somos automaticamente inseridos no universo das músicas infantis e cantigas de roda. Fazemos aquele esforço para relembrar as músicas mais marcantes da própria infância e também para conhecer os novos lançamentos e saber o que cantar ou tocar para os pequenos.
Lá em casa, cantamos e tocamos de tudo para as meninas. Até o hino nacional… kkkkkkkkk… Explico: numa dessas noites dos primeiros meses delas, eu já morta de cansada, rezando para que dormissem para ir dormir também, me peguei ninando uma delas cantando o hino nacional versão lullabay (um pouco exótico, eu sei!).
Em meio a tudo isso, percebi que não tinha tanta certeza assim das letras das músicas infantis e cantava muitas delas no instinto. Quando vou conferir a letra, vejo que está tudo ou quase tudo errado! Ainda bem que Isabela e Laura ainda não sabem disso e gostam de qualquer jeito! rs
Olha só:
O casamento da Dona Baratinha
Eu sempre canto: “Quem quer casar com a Dona Baratinha que tem tinta no cabelo e dinheiro na bolsinha.”
Mas deveria cantar: “Quem quer casar com a Dona Baratinha que tem fita no cabelo e dinheiro na caixinha.”
Dois patinhos na lagoa
Eu sempre canto: “Dois patinhos na lagoa, começaram a gritar, quá, quá, quá quá, quando viram uma minhoca, começaram a brigar. Puxa pra cá, puxa pra lá, cuidado pra minhoca não arrebentar, puxa pra cá, puxa pra lá, cuidado pra minhoca não arrebentar”
Mas deveria cantar: “Dois patinhos na lagoa, começaram a nadar, a nadar, quando viram uma minhoca, começaram a puxar. Puxa pra cá, puxa pra lá, cuidado pra minhoca não arrebentar, puxa pra cá, puxa pra lá, cuidado pra minhoca não arrebentar. Arrebentou!!!!!”
Brilha brilha estrelinha
Eu sempre canto: “Brilha, brilha estrelinha, lá no céu pequenininha, brilha, brilha estrelinha, quero ver você brilhar, brilha, brilha lá no céu, brilha, brilha estrelinha, nessa noite de luar”
Mas deveria cantar: “Brilha, brilha estrelinha, quero ver você brilhar, faz de conta que é só minha, só pra ti irei cantar. Brilha, brilha estrelinha, brilha, brilha lá no céu, vou ficar aqui dormindo, pra esperar Papai Noel” (oi? – mas essa aqui é o “samba do criolo doido”, tem mil e uma versões diferentes, então a minha tá valendo também!)
O Pato Pateta
Eu sempre canto: “O pato pateta pulou o caneco, bateu na galinha, bateu no marreco, pulou do poleiro no pé do cavalo, levou um coice, criou um galo, comeu um pedaço de jenipapo, ficou engasgado, com dor no papo, cai no poço, quebrou a tigela, tantas fez o moço que foi pra panela”
Mas deveria cantar: “O pato pateta pintou o caneco, surrou a galinha, bateu no marreco, pulou do poleiro, no pé do cavalo, levou um coice, criou um galo, comeu um pedaço de jenipapo, ficou engasgado com dor no papo, caiu no poço, quebrou a tigela, tantas fez o moço que foi pra panela”
Precisando ensaiar mais…