Na introdução alimentar das meninas, começamos com a fruta e, depois de um tempo, vieram as papinhas salgadas.
No início, fiquei um pouco perdida quanto a forma de preparar a comida salgada para Isabela e Laura. Colocar sal ou não? Usar temperos? Colocar azeite? Quais ingredientes misturar? Qual quantidade de cada legume, verdura e hortaliça? Como variar a proteína?
Diante da minha incapacidade de gerir tudo isso naquele momento por conta da rotina pesada com as gêmeas, aceitei a ajuda da minha mãe. Foi ela quem preparou as papinhas salgadas das meninas desde o início.
Com o tempo, fomos evoluindo o processo e eu fui participando mais dele.
Sempre que possível, optamos por produtos orgânicos.
No início, o sal e a gordura eram quase nenhum.
Conforme elas foram crescendo, fomos temperando um pouco mais a comida, até porque elas mesmas não estavam mais querendo algo muito insosso. O tempero passou a ser o mesmo da comida da casa, que também é com pouco sal, gordura e condimentos.
Procuramos fazer a comidinha delas com ingredientes variados e saudáveis, que abrangessem os principais grupos e fizessem as meninas ter contato com a maior variedade possível de alimentos.
Quando descobrimos esse quadro, a coisa ficou ainda melhor e mais intuitiva:

A partir daí, era só ver o que tinha disponível na geladeira e seguir as orientações básicas com relação aos grupos de grãos, tubérculos, leguminosas, hortaliças e proteínas para fazer a comidinha.
Até hoje, procuro seguir essa lista na hora de montar o cardápio do almoço lá de casa, que passou a ser o almoço das meninas também.
Como já dissemos por aqui, vale a pena o esforço de criar hábitos saudáveis nos filhos e também de melhorar os hábitos alimentares dos adultos. Criança definitivamente aprende mais pelo exemplo e pela observação dos pais do que por qualquer conselho que possa receber!
PS.: Ah, não custa repetir: sempre devemos seguir as orientações do pediatra e do nutricionista!
Foto: Criança bem nutrida